No 55º aniversário da atribuição da Medalha de Ouro da cidade do Porto ao escultor Henrique Moreira (1890-1979), a Universidade Portucalense inaugurou, no dia 10 de março, a Exposição “Conservar cultura: O escultor Henrique Moreira”.
Laura Castro (Diretora Regional da Cultura do Norte), Cipriano Castro (Presidente da Junta de Freguesia de Avintes), Gonçalves Guimarães (historiador e coordenador do Gabinete de História, Arqueologia e Património do Município de Gaia) e Joaquim Pinto da Silva (Diretor da Associação Cultural “Progresso da Foz” e da “Orfeu” – Centro cultural, editora e livraria, em Bruxelas) participaram numa mesa-redonda que abordou a obra de Henrique Moreira, enriquecida com memórias e histórias contadas pela família do escultor, e a conservação do património cultural.
Esta iniciativa decorreu no âmbito do projeto de investigação desenvolvido por Ana Martins, no Mestrado em Património Artístico, Conservação e Restauro na Universidade Portucalense, denominado “Valorizar para conservar: a obra de Henrique Moreira no Porto e Gaia”, sendo uma organização do Departamento de Turismo, Património e Cultura da UPT e do projeto Cultura@Portucalense.
A exposição, que esteve patente até 24 de março, integrou fotografias de obras do escultor, algumas pertencentes ao arquivo da família, uma ilustração do projeto “Nem Bom Vento”, de Beatriz Padrón Navarta, uma foto montagem de Faro Barros, com texto de Joaquim Pinto da Silva, e a exibição da entrevista, datada de 1976, realizada pelo jornalista da RTP Fernando Martins ao escultor, no atelier do próprio.
