Universidade Portucalense – Infante D. Henrique

Universidade Portucalense Infante D. Henrique is a cooperative higher education and scientific research establishment

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Curso de Escanção mais próximo das quintas vitivinícolas e de enoturismo

No âmbito do Short Master Escanção e Mercado Global de Vinhos, Paulo Cerejeira Namora, sócio da Quinta das Fontaltas, partilhou a sua experiência de empreendedor nas áreas da Vitivinicultura e Enoturismo. O Workshop “Experiência de um vitivinicultor – Estudo de caso: a Quinta das Fontaltas” culminou com uma prova de vinhos, que convidou à análise de aspetos relacionados com a viticultura e a enologia. Esta iniciativa decorreu no dia 11 de janeiro e foi enquadrada na unidade curricular “Viticultura e Tecnologia Enológica: Processo de Produção da Vinha ao Engarrafamento”. Para além de workshops com profissionais, as visitas técnicas a quintas vitivinícolas e de enoturismo também caracterizam a dinâmica do Short Master “Escanção e Mercado Global de Vinhos”. Assim, recentemente, os estudantes visitaram a Adega de Cantanhede, a Quinta do Encontro e a Adega Pedro Guilherme Andrade. Através do contacto direto com as boas práticas do setor em Portugal, os “futuros” escanções e ‘sommeliers’ aprofundam os seus conhecimentos.

O Gestor que comprou a Firmo e a Staples Portugal

Miguel Santos Carvalho, administrador da FIRMO, entrou na Universidade Portucalense em 1992 para estudar Gestão de Empresas. Fez parte da AIESEC e recorda com nostalgia a Queima das Fitas. Comunica UPT: Escolheu Gestão de Empresas. A condução dos negócios da família condicionou a escolha do curso? Miguel Santos Carvalho: Não! O negócio da família, a FIRMO, tinha sido vendido, pelo meu pai, dois anos antes da minha entrada na Universidade Portucalense, pelo que a condução daquele negócio não se colocava. Diria que a escolha do curso resultou de uma seleção natural. Sempre convivi com o espírito empresarial e empreendedor do meu pai e, desde cedo, percebi que aquele seria o caminho que gostaria de trilhar. Como viveu esses anos académicos? Creio que aproveitei muito bem, tendo feito as coisas que a maioria das pessoas faz naquela fase das suas vidas. Cultivei também novas amizades, algumas das quais permanecem ainda hoje, 25 anos depois de ter terminado o curso. Que competências o curso lhe deu e foram fundamentais para este desafio profissional? Desde logo, no meu primeiro emprego como auditor financeiro, na Deloitte, as competências técnicas em contabilidade e auditoria foram essenciais. Depois, enquanto gestor, devo realçar as valências adquiridas em Gestão e Gestão Operacional, os conhecimentos das Ciências Sociais e do Direito. De resto, as matemáticas permitiram adquirir uma maior facilidade e agilidade de raciocínio. Um momento da vida académica que nunca esqueceu? Recordo-me na Queima das Fitas, enquanto finalista, de ter ido “pegar o touro” dos curiosos na garraiada, tendo sido mais o touro a pegar a todos! É claro que a última Queima das Fitas me marcou, como marcou e continuará a marcar a maioria dos universitários. Há um sentimento misto de nostalgia, por estarmos a terminar o curso e, simultaneamente, de dever cumprido com a aproximação da carreira profissional. Depois da licenciatura, como decorreu o seu percurso profissional? O meu primeiro emprego foi de auditor financeiro, na Deloitte, em setembro de 1997. Foi uma passagem de dois anos numa “escola” também ela muito importante no meu futuro. Para além de bons colegas de trabalho, com quem muito aprendi, tive também a oportunidade de contactar com muitas empresas de diversos setores de atividade, que me ajudaram a conhecer e perceber melhor o mundo dos negócios. Depois, abracei, juntamente com o meu irmão Rui, a gestão de uma empresa industrial, detida pela nossa família, os meus pais e os meus três irmãos, sendo eu o mais novo dos quatro. Esta empresa produzia e vendia exclusivamente envelopes e sacos de papel. Era uma pequena empresa com um volume de negócios de 2 milhões de euros. Passámos por um processo de modernização, com novas instalações, certificação da qualidade, processos de melhoria contínua, entre muitas outras coisas que a gestão anterior não valorizava tanto. Por se tratar de um negócio mono-produto e que estava com uma tendência de redução de consumo, começámos a olhar para possíveis soluções de diversificação e consolidação. Assim, em 2011, já depois do nosso pai ter falecido, encontrámos a oportunidade de readquirir a FIRMO à Antalis, uma multinacional de capital francês. Este processo de compra foi uma aprendizagem fantástica, pois negociámos com um colosso que faturava cerca de mil milhões de euros. Para o efeito, rodeámo-nos de muito bons ‘advisors’, a nível económico-financeiro e legal. A mais recente conquista é a compra da Staples Portugal… Sim, nestes últimos 10 anos, criámos empresas e adquirimos outras. A última das quais, em plena pandemia e seguindo a ambição e o empreendedorismo que nos corre no sangue, adquirimos a Staples Portugal. Esta aquisição permitiu-nos, para além da criação de inúmeras sinergias a vários níveis, crescer para um volume de negócios consolidado superior a 100 milhões de euros. Por outro lado, conseguimos estar em toda a cadeia de valor, desde a produção ao consumidor final. Considero, assim e sem falsa modéstia, que tem sido um percurso bem-sucedido, onde me sinto realizado, mas com a clara sensação que ainda há muitos projetos para desenvolver e concretizar. Numa época de crescente digitalização, de que modo o papel pode ter futuro? Essa é uma pergunta que muitos me colocam e nós próprios nos colocamos… O papel tem várias virtudes e utilizações. Se, por um lado, há uma clara tendência para a desmaterialização, por outro há um crescimento no consumo de papel, nomeadamente nas embalagens, decorrente de questões ambientais e do ‘boom’ do ‘e-commerce’. Há uns anos, o papel era o “patinho feio” porque diziam que deteriorava as florestas, mas a verdade é que o papel é uma matéria sustentável. E a substituição do plástico pelo papel é hoje uma realidade bem vincada. Esforçamo-nos também por criar produtos transformados de papel com maior valor acrescentado, por alternativa às ‘commodities’, que os clientes valorizem e comprem não apenas porque precisam do produto, mas porque gostam e querem o produto. Num outro sentido, mas de enorme importância, há inúmeros estudos que concluem que a aprendizagem feita em papel é fundamental para o desenvolvimento cognitivo das crianças, pois estimula a memória e a criatividade e tem boas implicações a nível social, por oposição aos meios tecnológicos. Por fim, temos um plano de investimento em Investigação e Desenvolvimento que nos permitirá desenvolver um papel inteligente, com diversas aplicações, mas neste momento não posso divulgar mais. No seu dia-a-dia de gestor, em que atividade não dispensa o papel? Em reuniões. A sua agenda e o seu livro de notas são em papel? Sim, claro. Tem algum produto da Firmo que não dispensa? O Caderno Azul, um ‘notebook’ com a imagem recriada a partir do clássico Livro de Actas. Tem algumas rotinas diárias de que não abre mão? Se sim, quais? Gosto de chegar cedo e analisar a faturação e outros KPI’s do dia anterior. Que conselho deixa aos estudantes finalistas para o sucesso no mercado de trabalho? Trabalho, dedicação, lealdade são valores fundamentais. O caminho faz-se caminhando, pelo que dificilmente conseguirão encontrar o “emprego da vida” à primeira. Há que ir à luta e, quando não satisfeitos, procurar melhor. A

A informação de qualidade é a base da melhoria contínua

“Apenas as instituições com um elevado nível de digitalização podem obter maiores benefícios com a implementação de projetos de Business Intelligence (BI)”, defendem os investigadores Abílio Cardoso, Filomena Castro Lopes e Paula Morais. O aumento da competitividade das organizações é hoje alavancado pela informação de qualidade que permite a tomada de decisões informadas e fundamentadas. Nesse sentido, as Instituições de Ensino Superior têm vindo a implementar sistemas de BI que permitam conhecer melhor a instituição, nas suas diferentes vertentes, e contribuir para a sua melhoria contínua. Na Universidade Portucalense, este projeto, desenvolvido pelos investigadores Abílio Cardoso, Filomena Castro Lopes e Paula Morais, está a utilizar uma metodologia de Design Science Research, partindo da identificação dos KPIs (indicadores-chave de desempenho) e dos fatores críticos de sucesso para a implementação de um sistema deste tipo. “Na literatura, há dois fatores críticos de sucesso a realçar nos sistemas de BI: a integração dos sistemas e a qualidade dos dados. Neste projeto, a integração não foi um problema, mas a qualidade dos dados é na realidade um fator crítico de sucesso”. Referem que algumas recomendações já emergiram: “As instituições devem definir políticas para minimizar os problemas de dados, como por exemplo, sempre que possível, a tipificação dos dados. Mas, para implementar com sucesso um projeto de BI, é necessário também que o CIO (Chief Information Officer), ou seja o responsável pela Tecnologia da Informação, crie políticas mais holísticas relativamente à qualidade dos dados. Contudo, o problema não está apenas ao nível do CIO, sendo também necessário consciencializar e responsabilizar os utilizadores dos diferentes sistemas operacionais pela qualidade dos dados”. Destacam ainda que “a componente social é crucial para o sucesso da implementação deste tipo de sistemas, sendo necessário o envolvimento e a formação dos utilizadores. Adicionalmente, a falta de informação em suporte digital não permite a integração das informações e, consequentemente, o alcance de KPI”.

Recolha de sangue

No próximo dia 24 de março de 2022, entre as 14h e as 19h,  a Universidade Portucalense, no âmbito da sua política de responsabilidade social, promoverá uma campanha de recolha de sangue para o Instituto Português do Sangue e da Transplatação.

Natal mais feliz 2021

Até 10 de dezembro, a Universidade Portucalense, no âmbito da sua política de Responsabilidade Social, promoveu uma campanha solidária de recolha de bens alimentares (enlatados, óleo, azeite, leite, arroz, massa, bolachas, cereais e sumos de pacote pequenos) e Produtos de higiene para criança (fraldas e toalhitas). Cartaz

Ciclo de Conferências “Cas@s de Estudo”

O Ciclo de conferências “Cas@s de Estudo: Habitação Experimental em Portugal”, organizado pela Universidade Portucalense (UPT), recebe o arquitecto João Esteves, do atelier Aires Mateus, esta sexta-feira, dia 17 de Dezembro, entre as 17h e as 18h. Ao longo deste ciclo, organizado por Gilberto Duarte Carlos, coordenador do Mestrado Integrado em Arquitectura e Urbanismo da Universidade Portucalense (Departamento de Arquitectura e Multimédia Gallaecia), são apresentadas obras de arquitectura doméstica baseadas na dicotomia contexto/conceito, enquadradas na regeneração do quadro referencial da arquitectura contemporânea Portuguesa. O ciclo de conferências realiza-se na plataforma Zoom e contou já com quatro sessões (Nunes Toral Arquitectos (12 de Novembro), Atelier da Bouça (26 de Novembro), Atelier Carvalho Araújo (3 de Dezembro) e PLCO (10 de dezembro).  

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