Universidade Portucalense – Infante D. Henrique

Universidade Portucalense Infante D. Henrique is a cooperative higher education and scientific research establishment

O futuro da mobilidade passa também pelo transporte coletivo

Descarbonizar, descongestionar e desenvolver é o caminho que deve nortear a mobilidade urbana, defendeu Tiago Braga, Presidente do Conselho de Administração da Metro do Porto, no seminário “O Papel da Metro do Porto como Indutor da Mudança no Ecossistema de Transportes da Área Metropolitana do Porto”, no dia 7 de outubro.

Para Tiago Braga, a estratégia de transporte exige uma alteração em relação “à utilização de veículos em que o peso do carbono é muito significativo para outros mais amigáveis em termos ambientais, como os elétricos e os de hidrogénio”, na medida em que, como salientou, “não é possível que Portugal atinja, em 2050, a neutralidade carbónica sem antes, já em 2030, ter reduzido 60% as emissões decorrentes do sector dos transportes”.

Refere que é necessária uma mudança que oriente as populações para o uso quotidiano dos transportes coletivos, pois só assim será possível diminuir o congestionamento dos grandes centros urbanos, em particular, do Grande Porto. 

“Em 1980 tínhamos, no nosso país, cerca de 185 veículos individuais por milhar de habitantes, em 2019 tínhamos 513,7”, explicou Tiago Braga, que deixou mais um dado elucidativo: “Hoje em dia, na Área Metropolitana do Porto, gastamos uma média de 70 minutos por dia em deslocações com o automóvel. Ou seja, no fim do ano, um cidadão perde mais tempo em deslocações diárias do que a desfrutar das férias”.

Para a oferta de um transporte público mais eficiente e atrativo, Tiago Braga destacou a importância de uma abordagem que olhe para os diversos elementos do setor de uma forma complementar. “O Metro do Porto é fundamental para toda a arquitetura do sistema, mas não pode ser visto de um modo isolado porque não é mais nem menos importante do que os autocarros, por exemplo. Se queremos captar mais clientes, precisamos de uma rede maior e melhor que envolva todos os transportes. Ou seja, temos de estar todos num patamar de qualidade. É juntando todos os ‘players’ deste ecossistema que melhoramos a nossa capacidade”.

Descarbonizar, descongestionar e desenvolver é o caminho que deve nortear a mobilidade urbana, defendeu Tiago Braga, Presidente do Conselho de Administração da Metro do Porto, no seminário “O Papel da Metro do Porto como Indutor da Mudança no Ecossistema de Transportes da Área Metropolitana do Porto”, no dia 7 de outubro.

Para Tiago Braga, a estratégia de transporte exige uma alteração em relação “à utilização de veículos em que o peso do carbono é muito significativo para outros mais amigáveis em termos ambientais, como os elétricos e os de hidrogénio”, na medida em que, como salientou, “não é possível que Portugal atinja, em 2050, a neutralidade carbónica sem antes, já em 2030, ter reduzido 60% as emissões decorrentes do sector dos transportes”.

Refere que é necessária uma mudança que oriente as populações para o uso quotidiano dos transportes coletivos, pois só assim será possível diminuir o congestionamento dos grandes centros urbanos, em particular, do Grande Porto. 

“Em 1980 tínhamos, no nosso país, cerca de 185 veículos individuais por milhar de habitantes, em 2019 tínhamos 513,7”, explicou Tiago Braga, que deixou mais um dado elucidativo: “Hoje em dia, na Área Metropolitana do Porto, gastamos uma média de 70 minutos por dia em deslocações com o automóvel. Ou seja, no fim do ano, um cidadão perde mais tempo em deslocações diárias do que a desfrutar das férias”.

Para a oferta de um transporte público mais eficiente e atrativo, Tiago Braga destacou a importância de uma abordagem que olhe para os diversos elementos do setor de uma forma complementar. “O Metro do Porto é fundamental para toda a arquitetura do sistema, mas não pode ser visto de um modo isolado porque não é mais nem menos importante do que os autocarros, por exemplo. Se queremos captar mais clientes, precisamos de uma rede maior e melhor que envolva todos os transportes. Ou seja, temos de estar todos num patamar de qualidade. É juntando todos os ‘players’ deste ecossistema que melhoramos a nossa capacidade”.

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