No dia 17 de julho, a Universidade Portucalense acolheu a Sessão “Doutoramentos e Doutorados em Ambiente Empresarial”, promovida pela Cotec Portugal e pela Fundação para a Ciência e Tecnologia – FCT.
Maria Madalena dos Santos Alves (Presidente da Fundação para a Ciência e Tecnologia), Paula Arriscado (Estudante de Doutoramento em Ciências Empresariais da Universidade Portucalense), Shital Jayantilal (Diretora do Departamento de Economia e Gestão da Universidade Portucalense) e Catarina Araújo (Gestora de Inovação da DST Group) partilharam a sua experiência e know-how.
Na introdução da sessão, Jorge Portugal, Diretor-Geral da COTEC Portugal, que assumiu o papel de moderação, enfatizou a importância da qualidade dos recursos humanos para a competitividade das empresas, referindo que Portugal tem dado passos importantes na aproximação dos universos empresarial e académico, sendo evidente o número crescente de diplomados nos negócios e de formação avançada desenhada à medida das necessidades das organizações.
Shital Jayantilal destacou o modo como a Universidade Portucalense tem trabalhado para criar valor para as empresas, falando em particular do Doutoramento em Ciências Empresariais que se caracteriza pela cocriação de conhecimento, desafiando os estudantes e as empresas a trabalharem em soluções para os desafios e os problemas concretos da gestão do negócio.
Catarina Araújo sublinhou que o pensamento holístico, que resulta da união das empresas e das universidades, é essencial para o progresso da sociedade, sendo necessário criar mais incentivos para que esta relação se torne mais frequente.
Paulo Arriscado revelou que apostou no Doutoramento em Ciências Empresariais da Universidade Portucalense para encontrar uma resposta a um desafio que tem em mãos no grupo Salvador Caetano, enquanto responsável pelos departamentos de Pessoas e Comunicação: atrair e reter talento.
Por fim, Madalena Alves defendeu que o conhecimento deve fluir nos dois sentidos [empresas e universidades], devendo existir uma transferência concreta, com impacto, apesar de considerar que “é difícil muitas vezes”, e falou dos incentivos que a FCT tem à disposição para tornar esta ligação mais profícua.
