No dia 7 de outubro, a Universidade Portucalense organizou a mesa-redonda “A guerra Israel-Hamas no contexto do conflito israelo-palestiniano”, para analisar o primeiro ano do conflito, na ótica geopolítica, mediática, humanitária e identitária.
Daniel Pinéu, da Universidade de Amesterdão, abordou o contexto geopolítico da guerra a partir de várias abordagens teóricas para destacar a multiplicidade de fatores e de perspetivas que podem estar na base da análise do conflito.
Já André Pereira Matos, da Universidade Aberta, centrou a sua intervenção nos desafios ao nível do Direito Internacional e do Direito Internacional Humanitário, sensibilizando a audiência para a necessidade de se aplicar, com rigor e coerência, a grelha de análise às diferentes realidades.
Luís Miguel Ribeiro Loureiro, da Universidade do Minho, trouxe o olhar da imprensa, explicando como o posicionamento individual perante um determinado acontecimento é condicionado pelo modo como é narrado pela comunicação social.
Por seu turno, Bruno Costa, da Universidade de Coimbra, explorou o papel do ativismo, nacional e internacional, para o conhecimento da realidade e para a pressão sobre as decisões dos governos.
Por fim, Maria Francisca Gonçalves, antiga estudante de Relações Internacionais da Universidade Portucalense, partilhou a sua experiência de voluntária numa equipa de ajuda humanitária, alertando para os entraves de Israel a essa ajuda.