Universidade Portucalense – Infante D. Henrique

Universidade Portucalense Infante D. Henrique is a cooperative higher education and scientific research establishment

Estudante de Direito preside ao CNED

Este mês, Juliana Soares, estudante do 4º ano da licenciatura de Direito, tomou posse como Presidente do CNED – Conselho Nacional de Estudantes de Direito, um desafio que abraça com o “compromisso de representar, de forma efetiva, os estudantes de Direito em Portugal e de contribuir para as suas carreiras de sucesso num mundo cada vez mais interligado”.

Comunica UPT: Quais os objetivos a que se propôs neste mandato?

Juliana Soares: Os principais objetivos deste mandato centram-se em várias áreas fundamentais para a comunidade estudantil de Direito em Portugal. Em primeiro lugar, ambiciono reforçar a representação política dos estudantes de Direito, garantindo que a sua voz seja devidamente ouvida e representada em todos os espaços de decisão relevantes. Paralelamente, pretendo fomentar debates construtivos sobre o sistema de ensino jurídico em Portugal, identificando áreas que carecem de melhoria e promovendo inovações para assegurar uma formação jurídica robusta e atualizada. Reconhecendo a importância da colaboração mútua, tenciono estabelecer parcerias estratégicas, a nível nacional e internacional, com o intuito de potenciar oportunidades e enriquecer a experiência educativa dos estudantes portugueses. Além disso, considero essencial expandir a presença internacional do CNED, fomentando colaborações e intercâmbios com instituições de renome no estrangeiro.

O que gostaria de concretizar?

Pretendo estabelecer canais de comunicação regulares, incentivando a partilha de ideias, experiências e boas práticas entre as diversas estruturas. Esta proximidade e colaboração serão determinantes para potenciar a eficácia das nossas iniciativas e aumentar a nossa influência no panorama académico e político nacional. Destaco duas iniciativas fundamentais para este mandato: a organização de um Encontro Nacional de Estudantes de Direito, mais inclusivo e acessível, envolvendo um maior número de estudantes num espaço propício à partilha de conhecimentos e experiências e a ampliação do IUS FACULTAS, um programa de estágios notável criado por Maria Catarina Santos, Vice-Presidente Externa. Estes compromissos refletem os pilares da nossa equipa. Por último, mas não menos importante, pretendo fortalecer e diversificar as relações internacionais do CNED. Vivemos numa era globalizada, e os futuros profissionais do Direito devem estar preparados para desafios que transcendem as fronteiras nacionais. Neste sentido, irei procurar parcerias estratégicas com instituições de ensino superior e associações de estudantes de Direito de outros países, promovendo intercâmbios, estágios internacionais e colaborações em projetos de investigação. O meu compromisso é garantir que o CNED represente de forma efetiva os estudantes de Direito em Portugal e os prepare para uma carreira de sucesso num mundo cada vez mais interligado.

Quais as motivações que a levaram a escolher a licenciatura de Direito?

As minhas motivações são profundas e multifacetadas. Desde cedo, desenvolvi uma paixão pela justiça, uma vontade intrínseca de compreender as leis que regem a nossa sociedade e o seu impacto nas vidas das pessoas. Além disso, sempre me senti atraída pela capacidade de análise crítica que o estudo do Direito proporciona, permitindo-me questionar, interpretar e aplicar normas de forma rigorosa. Mais do que isso, escolhi o Direito como meio de dar voz aos que muitas vezes são silenciados e de contribuir ativamente para a construção de uma sociedade mais justa, equitativa e inclusiva.

 

O que pretende fazer no final da licenciatura?

Pretendo ingressar no mestrado em Ciência Jurídica Forense na Universidade Portucalense e, após a conclusão do mestrado, tenho como objetivo prosseguir para o Centro de Estudos Judiciários, onde pretendo aprofundar os meus conhecimentos e competências na área jurídica. Ambiciono, em seguida, ocupar a posição de Procuradora da República, assumindo um papel ativo na administração da justiça e contribuindo para a defesa dos direitos e interesses da sociedade. 

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