Luís Paulo Reis, Diretor do Laboratório de Inteligência Artificial e Ciências de Computadores, defendeu “a necessidade de uma abordagem mais construtiva” à Inteligência Artificial, nomeadamente ao ChatGPT, no âmbito da conferência “Inteligência Artificial e o ChatGPT: Disrupção Pedagógica no Ensino”.
“Em vez de olharmos para esta realidade como uma ameaça, os professores e as instituições devem analisar as suas vantagens e utilizá-las a favor do sucesso académico dos estudantes”, afirmou.
Para o docente da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, “é impossível travar os avanços da Inteligência Artificial”, defendendo “o importante papel dos professores no ensino técnico, mas também ético, destas novas ferramentas”.
Olha para o ChatGPT como um “complemento à aprendizagem” que traz vários desafios. Identifica o “plágio” como um dos desafios e aponta a “avaliação contínua” como uma solução para combater este “problema”.
A conferência “Inteligência Artificial e o ChatGPT: Disrupção Pedagógica no Ensino” realizou-se no dia 13 de fevereiro, no âmbito do Ciclo de Webinares “Touching The Future With…”, e foi moderada por Fernando Moreira, docente do Departamento de Ciência e Tecnologia.