No dia 7 de novembro, a Universidade Portucalense iniciou um novo ciclo de liderança académica e científica com a tomada de posse da Reitoria, das Direções de Departamento e das Unidades de Investigação.
A cerimónia, presidida pelo Presidente do Conselho de Administração, Armando Jorge de Carvalho, marcou o arranque de um mandato de quatro anos focado no fortalecimento da estratégia institucional, na valorização da investigação e na afirmação da Universidade no panorama do Ensino Superior.
Tomaram posse o Reitor, Fernando Ramos, a Vice-Reitora para o Ensino, Elizabeth Real, e o Vice-Reitor para a Investigação, Jorge Leite. Nas Direções de Departamento assumiram funções Fernanda Rebelo no Departamento de Direito, João Carvalho no Departamento de Economia e Gestão, Paulo Morais no Departamento de Ciência e Tecnologia, Isabel Freitas no Departamento de Turismo e Património Cultural, Alexandra Araújo no Departamento de Psicologia e Educação e Mariana Correia no Departamento de Arquitetura e Multimédia Gallaecia.
Nas unidades de investigação foram nomeados Maria Manuela Magalhães no Instituto Jurídico Portucalense (IJP), Luís Pacheco no REMIT – Research on Economics, Management and Information Technologies e Óscar Gonçalves no CINTESIS.UPT – Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços da Saúde (Pólo UPT).
Na cerimónia, Armando Jorge de Carvalho destacou que “este novo ciclo de gestão envolve novos desafios e novas empreitadas”, salientando que é igualmente “importante saber manter ou até melhorar tudo aquilo que até agora foi conseguido”, valorizando o percurso de crescimento e desenvolvimento da Universidade nos últimos anos.
Prosseguiu, sublinhando que “a curto prazo, torna-se prioritário reforçar a internacionalização da investigação, promover o desenvolvimento de novos doutoramentos e a consolidação dos já existentes, além de reavaliar a oferta formativa à luz de um novo paradigma e das tendências emergentes.” Acrescentou ainda que a reformulação da política de internacionalização, ajustada a novas realidades, poderá conduzir a uma reestruturação e ao reforço da própria organização interna.
Armando Jorge de Carvalho enfatizou a importância de “acreditar no futuro, cultivar a confiança e concentrar energias naquilo que é verdadeiramente importante para a Portucalense, promovendo uma cultura assente na colaboração, no diálogo e na coesão interna”.
No seu discurso, o Reitor Fernando Ramos apresentou os seis princípios que irão orientar o novo mandato.
A coesão interna foi identificada como alicerce fundamental para unir esforços, fortalecer equipas e garantir continuidade no desenvolvimento institucional. A sustentabilidade surge como condição estratégica para assegurar a viabilidade da Universidade a longo prazo.
A antecipação foi referida como requisito essencial para preparar o futuro, exigindo visão, planeamento atempado e envolvimento de toda a comunidade académica.
A transparência foi apresentada como base de uma governação clara, capaz de gerar confiança e promover a adesão às decisões tomadas.
A diferenciação assume um papel determinante na afirmação da identidade da Universidade num cenário cada vez mais competitivo. Por fim, a interdisciplinaridade é considerada caminho indispensável para responder à complexidade atual, impulsionando a inovação pedagógica, científica e social.
