Universidade Portucalense – Infante D. Henrique

Universidade Portucalense Infante D. Henrique is a cooperative higher education and scientific research establishment

O Programa ERASMUS+ é um programa de ação comunitária no domínio da aprendizagem ao longo da vida que oferece aos estudantes a possibilidade de efetuarem um período de estudos/estágio numa outra Universidade/empresa Europeia, com reconhecimento académico (como parte integrante do programa de estudos da universidade de origem) ou sem reconhecimento académico (no caso dos estágios extracurriculares ou estágios para recém-graduados).

O estudante erasmus beneficiará de uma experiência única a nível académico, pessoal e quiçá profissional, que se traduzirá no seu crescimento. Terá  oportunidades de contactar com novos métodos de trabalho, novas tecnologias, aceder a outros conhecimentos e a outras  culturas, e desenvolver as suas competências linguísticas. Esta oportunidade contribuirá  para: uma possível e maior  empregabilidade futura, não só em mercados nacionais  como internacionais; uma  maior capacidade de  adaptação, flexibilidade,  autonomia, iniciativa e espírito empreendedor; o  alargar de horizontes,  favorecendo, assim a  construção de uma Europa cada vez mais plural mas unida pela diversidade  cultural, linguística e educacional.

testemunhos

Factos e Números

A Mobilidade de Estudantes Outgoing (2021/2022)

No ano letivo 2021-2022 verificou-se um crescimento enorme na apresentação de candidaturas por parte dos estudantes e do seu interesse na realização efetiva da mobilidade procura pela mobilidade no 1º semestre.  Partiram 66 estudantes em mobilidade no início do presente ano letivo.

Gráfico 1. Evolução do número de Estudantes Outgoing

O contexto de pandemia tornou o apoio prestado por parte do GRI muito mais acurado. Os estudantes passaram a ser contactados com maior frequência, via telefone ou por email, e foi-lhes disponibilizado um contacto telefónico direto e em permanência, em caso de S.O.S. 

Caracterização da Mobilidade Outgoing de Estudantes

Gráfico 2. Distribuição dos Estudantes Outgoing por áreas de estudo

Os 27 estudantes que fizeram mobilidade distribuíram-se pelas várias áreas de ensino da UPT, mas foi na área de estudos de Direito que se observou um número mais expressivo (48%). Os segundo e terceiro desta distribuição foram ocupados pelos estudantes das áreas de Gestão, Economia, RI e de Turismo/Gestão Hospitalidade, respetivamente.

Gráfico 3. Distribuição dos Estudantes Outgoing por semestre

A realização da mobilidade distribuiu-se pelo 1º e 2º semestre de forma muito idêntica.  Dos 17 estudantes que iniciaram a mobilidade no 1º período, cinco optaram por realizar uma adenda e permanecer nas instituições de acolhimento por um período maior, ou seja, o ano letivo.

Gráfico 4. Distribuição dos Estudantes Outgoing por país de acolhimento, 1º semestre e 2º semestre

A maioria dos estudantes outgoing (56%) escolheram a Polónia como destino. Afigura-se como plausível que esta escolha se prenda com razões de ordem financeira (nível de vida, possibilidade de alojamento em residências universitárias “simpáticas” e com “bom” preço); maior compatibilidade entre o ensino ministrado na UPT e o ensino ministrado pelas instituições polacas. Espanha é o país vizinho onde as semelhanças culturais e linguísticas, quando comparadas com os restantes países europeus, poderão tornar a mobilidade mais atrativa. Essa “proximidade” é uma das razões evocadas pelos nossos estudantes aquando da escolha da instituição de acolhimento.Verificaram-se, este ano, destinos mais diversificados, a saber: Croácia, Eslovénia, França, Hungria e República Checa.

Gráfico 5. Apoio prestado pela universidade de acolhimento

Verifica-se que os estudantes se sentiram agradados em geral com o apoio prestado pela universidade de acolhimento, destacando-se, o apoio de outros colegas Erasmus de diferentes países que foi avaliado de “excelente” pela maioria dos participantes. Já as avaliações exprimidas em relação aos professores, ao coordenador departamental e ao GRI foram muito positivas.

Gráfico 6. Buddy/mentor

A prática de atribuição de buddy, pela universidade de acolhimento, verifica-se em menos de 30% dos casos.

Gráfico 7. Sessão de acolhimento

Cerca de 64% dos estudantes tiveram, à chegada, a sessão de boas vindas formal que se realizou numa sala de aula, noutros casos festas e visitas informais à cidade. Compreende-se que algumas instituições tenham optado por não realizar qualquer sessão de boas vindas uma vez que ameaça da pandemia pairou o ano letivo inteiro sobre as nossa “cabeças”.

Gráfico 8. Curso de língua do país de acolhimento

Existe uma grande percentagem de estudantes (88%) que optaram por não frequentar o curso de língua estrangeira do país de origem, ou seja, a maioria dos estudantes não vê qualquer vantagem em frequentar as aulas de línguas do país de acolhimento.

Gráfico 9. Tipos de alojamento e sua caracterização

Cerca de 80% dos estudantes partilharam alojamento e esse facto ficou a dever-se ao facto de muitas residências universitárias não aceitarem receber estudantes estrageiro devido à Covid 19. Globalmente, e como podemos ler no gráfico, os estudantes ficaram satisfeitos com o preço, as condições e as relações que tiveram com o senhorio ao longo da mobilidade.

Gráfico 10. Avaliação da experiência pessoal

Mais uma vez, cerca de 76% dos estudantes expressaram ter desenvolvido a sua autonomia durante a experiência Erasmus. Trata-se de uma habilitação fundamental da matriz educativa da UPT, desafiando-os na capacidade de resolução de problemas novos, preparando-os para o trabalho coletivo, para a tomada da iniciativa, para a convivência com o risco, para a criação empresarial e para a liderança em contexto global.

Gráfico 11. Resultados do inquérito final aos estudantes outgoing – Apoio do GRI

O apoio do GRI foi avaliado entre excelente (17 estudantes) e bom (6 estudantes) por cerca de 92% dos estudantes antes, durante e após a mobilidade. Notámos, contudo e contrariamente ao que tem sido habitual, que um estudante sentiu este apoio como insuficiente e outro como suficiente. Como é sempre importante percebermos o que poderá ter corrido menos bem, ambos foram abordados telefonicamente e, um respondeu que percebeu ser o apoio prestado pelo GRI de acolhimento e o outro porque esteve sempre muito desligado o que confere com o relatório final de mobilidade submetido na plataforma de gestão das mobilidades Erasmus (Mobility Tool+) .

Análise dos resultados do inquérito final aos estudantes outgoing – Apoio dos coordenadores departamentais

A avaliação dos Coordenadores Departamentais Erasmus (CDE) globalmente foi excelente/bom quer no aconselhamento pedagógico e na elaboração do Learning Agreement, quer no apoio prestado durante a mobilidade e no regresso, aquando do reconhecimento académico. Podemos concluir que o trabalho e esforço conjunto de coordenação das atividades e tarefas levados a cabo pelo GRI e os coordenadores em geral e cada um em particular, têm resultado muito positivamente e disso é exemplo a satisfação reconhecida através da avaliação dos nossos estudantes.

Responsável Outgoing

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