Universidade Portucalense – Infante D. Henrique

Universidade Portucalense Infante D. Henrique is a cooperative higher education and scientific research establishment

“A licenciatura deu-me capacidade de raciocínio e de lógica”

Liliana Soares, licenciada em Gestão, é Diretora-adjunta de Marketing na CIN. Na marca de tintas, é responsável pela comunicação, imagem e gestão de produto. E os seus dias vivem numa paleta ilimitada de cores.

Em que ano entrou na Universidade Portucalense e quais as razões que a levaram a escolher estudar Gestão?

Entrei em 1997 e conclui a licenciatura em 2002. Desde que me recordo, sempre tive uma atração pela área empresarial e estratégica. O mundo corporativo foi sempre a minha ambição. Nunca tive dúvidas em relação à minha escolha.

Quando escolheu Gestão em que áreas e/ou empresa sonhava trabalhar?

Há uma tendência natural de seguir pela vertente financeira, aliás a maioria dos meus colegas de curso estão a trabalhar nessa área. Honestamente, nunca foi a minha área de eleição. Fascinam-me, e sempre me fascinaram, as áreas mais criativas, ainda que estratégicas, por isso, quando tive a primeira aula de Marketing tive a certeza que era esse o meu caminho.

Como viveu esses anos académicos?

Muito intensamente! Fiz amigos para a vida e todos nós recordámos com imensas saudades esses tempos.

Um momento da vida académica que nunca esqueceu?

Tenho uma recordação particularmente vívida do momento em que terminei o curso, e já depois de ter feito algumas melhorias de notas. Nesse momento congelei e pensei: “E agora o que vou fazer? Eu só sei estudar!” Foi, talvez, o momento mais agridoce de todo o percurso académico.

Depois da licenciatura, como decorreu o seu percurso profissional?

Acabei por continuar a estudar mais um ano. Depois de algumas tentativas de trabalho em áreas financeiras, que se revelaram uma frustração para mim, tive ainda mais certeza que esse não seria o caminho. Fiz uma Pós-gradução em Gestão de Marketing e acabei a estagiar na Optimus [atual NOS], onde sempre sonhei vir a trabalhar.

Um momento da sua vida profissional que tenha sido decisivo e porquê?

Todos aqueles em que tive oportunidade, e o privilégio, de ser reconhecida pelo trabalho que fiz e, por isso, terem-me sido atribuídas novas funções, com mais responsabilidade ou atribuídos projetos específicos. 

Que competências o curso lhe deu e que foram fundamentais para este desafio profissional?

A capacidade de raciocínio e a lógica. Apesar de ter trabalhado sempre em Marketing, uso frequentemente, e no exercício das minhas funções, conceitos de estatística, matemática e até de cálculo financeiro que são conceitos-base do curso de Gestão de Empresas.

O que a surpreende na CIN? 

A capacidade de inovação constante. A vontade de querer fazer melhor. O compromisso com a sustentabilidade. A CIN é uma empresa com mais de um século de história, que continua inovadora e dinâmica, mantendo-se sólida e sustentável, e, sobretudo, preparada para os desafios do futuro. 

Que ensinamentos a pandemia lhe trouxe? 

Que a liberdade é o nosso maior valor.

Que conselho deixa aos estudantes finalistas para o sucesso no mercado de trabalho?

Não tenham medo de arriscar. Sigam os vossos instintos e estejam sempre preparados para o sucesso.

Hobbies: Ouvir música, relaxar, disfrutar do tempo sem olhar para o “tempo”

Um livro: “Divina comédia”, de Dante

Uma música: “Pictures of you”, da banda The Cure

Uma app: Instagram

Uma série de TV: Twin Peaks

Um lema de vida: “Keep smiling”

Idade: 42

Lugar onde vive: Porto

Uma pessoa que a inspire e porquê: Os meus pais, porque me ensinaram os valores pelos quais rejo a minha vida

“A licenciatura deu-me capacidade de raciocínio e de lógica”
Voltar ao topo